O início da última semana de julho foi de novas andanças e conversas pelo interior do Rio Grande do Norte, começando no domingo à tarde em Caicó, onde, pela segunda vez nesta pré-campanha, debati política cultural com artistas da região — um grande e diversificado grupo composto por representantes do teatro, da dança, do audiovisual, do teatro de bonecos (mamulengos) e de outras artes.
Tenho conversado com todos os setores e o da cultura é um dos que mais gosto de ouvir, de estar perto, pois ele me provoca, me faz refletir sobre nossa existência e papel na sociedade. Debatendo, conhecendo as ideias e demandas do setor, vamos fortalecendo nossa luta e construindo a política. É de encher o peito. Dá muita energia para continuar a caminhada e retomar as políticas públicas, desse e de outros setores, destruídas pelo governo Bolsonaro. Não só retomar, mas melhorar, avançar, fortalecer ainda mais, compromisso que reafirmei junto aos artistas.
Na segunda de manhã, 25 de julho, Dia Internacional da Agricultura Familiar, estive na 15ª Feira da Agricultura Familiar de Janduís, evento que acompanho desde a primeira edição. De lá pra cá, vi a feira crescer e surgir novas gerações de trabalhadores rurais produzindo alimento sem veneno para o RN. Uma alegria muito grande, mas para fortalecer esse setor — luta a que também me somo — é necessário (e possível) fazer muito mais.
A última parada foi em Martins, para um encontro híbrido (presencial e on-line) com militantes do PT local e apoiadores. Nos debruçamos sobre as eleições no Rio Grande do Norte e no Brasil, as projeções das vitórias de Lula e Fátima, sem, no entanto, achar que as disputas estão ganhas. Vai ser duro! E por isso falamos sobre uma mobilização maior para eleger não somente os dois, mas também bancadas fortes na Assembleia Legislativa do RN e na Câmara dos Deputados em Brasília. Só assim vamos reconstruir o Brasil e garantir que o Rio Grande do Norte continue no caminho do desenvolvimento.
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