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O bolsonarismo é o mal maior

Por Fernando Mineiro


O bolsonarismo é a versão brasileira do neofascismo que se espalhou mundo afora na segunda década do século XXI. Movimento integrado às concepções da ultra direita, representa o ataque mortal a tudo que significa respeito à vida, à diversidade, à justiça, à igualdade, à democracia, à liberdade.



Enfrentar o bolsonarismo é um imperativo moral e ético, antes de tudo. É possível e preciso derrotá-lo. Mas não se trata de uma tarefa fácil nem individual tendo em vista ser uma disputa multifacetada, a ser travada em várias frentes e isso requer aglutinação de forças as mais variadas.


A demonização da política foi o principal caldo de cultura que chocou o ovo da serpente e alimentou a vitória, em 2018, do discurso ultraconservador que vivia à espreita nas sombras e esgotos da sociedade brasileira.

A disputa eleitoral de 2022 é a mais desafiadora oportunidade de se enfrentar e derrotar o atual domínio bolsonarista sobre o governo federal e o Congresso Nacional. Esse é o ponto de partida político do início do fim da "banalidade do mal" que fez/faz guarida em amplos setores da sociedade brasileira.


Para tanto, se faz necessário a formação de uma frente antibolsonarista, constituida à luz de um programa mínimo de governo que tenha como eixos a restauração da democracia em sentido amplo, a retomada do desenvolvimento nacional, a reversão das privatizações e da reforma trabalhista, entre tantas outras bandeiras.


Lula é a única liderança nacional capaz de mediar e conduzir um amplo movimento de construção de uma nova maioria no Brasil para nos livrar do mal maior.

As eleições presidenciais e a constituição de uma nova correlação de forças no Congresso Nacional devem ser o nosso foco principal para recomeçar a tirar o Brasil do atoleiro em que ele se encontra.

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